Psicologia e os números: por que é necessário saber de finanças?

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Por que um psicólogo clínico precisa saber sobre organização financeira? Talvez você já saiba a resposta dessa pergunta antes mesmo de ler o texto, porque muitas vezes o psicólogo, como profissional autônomo, já sentiu falta desse conhecimento na sua prática. Por exemplo: na hora de calcular o preço da sessão, na hora de saber quanto de desconto é possível fornecer ao cliente, saber como ter um salário, enfim, são vários motivos.

As atividades realizadas na psicologia clínica, seja para o atendimento no formato presencial, on-line ou ambos, vão muito além de exclusivamente atender. Entretanto, para que o psicólogo possa se manter, ele precisa que o preço da sessão contemple todas as atividades que ele realiza. Além disso, existem ainda os custos envolvidos na manutenção da profissão de forma qualificada.

Dentre as atividades de um psicólogo clínico, encontram-se:

●Atendimento;
●Registro e estudo de Caso;
●Supervisão;
●Financeiro;
●Agenda;
●Divulgação/Comunicação;
●Estudo.

Dentre os gastos que um profissional da área têm, encontram-se:

Taxa do Conselho de Psicologia;
●Supervisão;
●Cursos e livros;
●Aluguel ou sublocação se for presencial e plataforma de atendimento se for on-line;
●Materiais do consultório se for presencial e artigos de tecnologia apropriados se for on-line.

Enfim, existem muitas coisas que precisam ser contempladas para que o profissional autônomo consiga administrar bem seu consultório de modo que gere a renda do seu sustento. Além dos aspectos antes mencionados, é importante lembrar que para que isso tudo possa funcionar, é super válido que a clínica seja vista, de fato, como uma pequena empresa, e que as finanças dela sejam separadas das finanças pessoais.

Por todos esses motivos e muitos outros, é essencial que não apenas o profissional de psicologia, mas todos os autônomos, tenham conhecimento sobre organização financeira. Dessa forma, será muito mais viável e possível que os profissionais da área consigam viver da psicologia clínica sem se preocupar tanto com as instabilidades e variações normais que envolvem essa prática.

Colunista do Mês: Priscila Bastos – Psicóloga Clínica – CRP 02/17.534

Instagram: @priscilabastos

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